terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sinto Muito

É uma saudade que não tem nome, nem forma, nem cor, nem cheiro. Saudade que impreguina na roupa, no cabelo, na mão. Que escorre pelo rosto, que palpita no peito e enche o pulmão. É uma saudade que machuca os olhos, morde os lábios e arranha a pele. Que inunda o corpo, deixa frio, deixa quente, azedo, doce, salgado, sem gosto, vazio, cheio. Saudade que mexe por dentro incomoda por fora, suspira.

Marcella Casari

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

3 comentários:

Anônimo disse...

Que Deus nos equalize numa frenquencia perfeita, de palavras, gestos, decisões, modo de viver.
Que Deus nos equalize numa frequencia perfeita, para gravar nossos nossos nomes no livro da Santidade e da Vida.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Talita Dionisio disse...

saudade: "pior sentimento que Deus inventou"