segunda-feira, 10 de março de 2008

Sem Nome 2

Roubei teu coração de forma explícita. Com a cara amarrada embaixo do travesseiro, eu surgia pra você nos teus sonhos. E era óbvio. Prantos abafados no travesseiro, na cama, em quartos de dormir com a luz apagada. Como se em cada lágrima fosse esquecida de vez, cada riso enrugado com o tempo. Do riso mais amargo, ao pranto mais doce, sabor de lágrimas que partem corações, de saudade, agonia e desespero. Mutuamente agindo, como se não houvesse mais nada a dizer. Sonhos transgredidos de espaço. Imaginações se tornariam fúteis com o menor esforço que fosse concentrado.


Marcella Casari

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