quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O primeiro de 2010 pro meu muso

A gente não concorda em nada e quando combina é sem querer, completamente. Porque eu jamais admitiria um fracasso. Não que me vestir igual a você só que inversamente seja proporcional ao fracasso, na realidade não é. Admito que procuro briga, mas você não faz por menos, colabora com a minha raivinha de tpm, faz brincadeirinhas e tapas na testa. Eu detesto admitir que entreguei meu coração a um homem que detesta admitir o tempo todo que me ama. E não está sendo fácil. Você deixa em mim um gosto de saudade que começa a evaporar da minha pele e não me deixa dormir em paz. Eu preciso recostar a cabeça no seu peito, sentir sua respiração balançar meus cabelos, ouvir seu coração batendo contra o meu ouvido, participar ativamente do zigue-zague do seu peito e sentir sua mão no meu braço. Não vou dizer que não preciso, porque se dissesse estaria mentindo, então conforme-se, eu preciso de você. Não, não é só carência, não, é necessidade. É necessidade, é saudade, dê o nome que quiser ou não dê. Conforme-se meu caro, eu já estava pensando em me mudar pro seu quarto, levar comigo minha escova de dentes, escova de cabelo, secador e a maquiagem. Não que eu tivesse mesmo coragem de desobedecer meus pais. Mas seria hilário ficar com você sem me preocupar com a hora ou com o que as pessoas estão pensando disso. Mas vai, se eu já esperei sete meses eu espero mais cinco anos pra fazer isso, e saiba que eu vou levar muito mais.

(Beijos, Homem da minha vida).

Marcella Casari

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5 comentários:

Talita Dionisio disse...

"É necessidade, é saudade, dê o nome que quiser ou não dê."
Lindo Má!!!

Anônimo disse...

Não sei se é tudo isso. Se for, pode ter certeza de que é mais um pouco, porque parece amor.

Parabéns escritora amante!!!!

Unknown disse...

Muito bom, tem muito de você estampaaadoo ai!

Ana disse...

que lindo, Marcella!
doce.

Brunno Lopez disse...

Eu realmente adoro quando estamos nesse tipo de fase, de pensamento.
Quando o amor parece apenas uma extensão do nosso corpo. Uma mão, um dedo.

Gosto da tua sinceridade, da honestidade das palavras.

Um ótimo texto Marcella.